quarta-feira, 4 de maio de 2016

Pesquisa sobre indústria corticeira/ Alessandro e Luís

A partir da segunda metade do séc. XlX , começou a registar-se um significativo surto de desenvolvimento económico e industrial, com a instalação de diversas unidades fabris (têxtil, vidro e cortiça ). Ficaram conhecidas a companhia de lanifícios de Arrentela , a vidreira fábrica  da Amora e as corticeiras de mundet e wicander . Há cerca de 100 anos , o seixal era o principal centro corticeiro do País.  

                                         Mundet
A Mundet foi a maior empresa do país no setor corticeiro, sendo reconhecida pela sua política social inovadora. No entanto, o surgimento de novos materiais, como o plástico, fez com que entrasse num processo de decadência até ao seu encerramento em 1988, depois de um conturbado período de lutas sociais e de tentativas de viabilizar a sua manutenção. Pelo seu longo historial, a corticeira está intimamente ligada à vida de muitas gerações de seixalenses.
Depois da municipalização, a Câmara Municipal do Seixal musealizou dois edifícios da fábrica. Em 1998, abria ao público o Edifício das Caldeiras Babcock & Wilcox e, no ano 2000, o Edifício das Caldeiras de Cozer. Nos dois é possível visitar exposições relativas ao património industrial do concelho.

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