A partir da segunda metade do séc. XlX , começou a
registar-se um significativo surto de desenvolvimento económico e industrial,
com a instalação de diversas unidades fabris (têxtil, vidro e cortiça ).
Ficaram conhecidas a companhia de lanifícios de Arrentela , a vidreira
fábrica da Amora e as corticeiras de
mundet e wicander . Há cerca de 100 anos , o seixal era o principal centro
corticeiro do País.
Mundet
A Mundet foi a maior empresa do país no setor corticeiro, sendo reconhecida
pela sua política social inovadora. No entanto, o surgimento de novos
materiais, como o plástico, fez com que entrasse num processo de decadência até
ao seu encerramento em 1988, depois de um conturbado período de lutas sociais e
de tentativas de viabilizar a sua manutenção. Pelo seu longo historial, a
corticeira está intimamente ligada à vida de muitas gerações de seixalenses.
Depois da
municipalização, a Câmara Municipal do Seixal musealizou dois edifícios da
fábrica. Em 1998, abria ao público o Edifício das Caldeiras Babcock &
Wilcox e, no ano 2000, o Edifício das Caldeiras de Cozer. Nos dois é possível
visitar exposições relativas ao património industrial do concelho.
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