Como surgiram os
transportes
Há cerca de 5000 anos, o Homem
começou a construir aldeias e cidades e a fixar-se, passando a utilizar os
animais como o burro e o cavalo para o transporte de mercadorias.
Depois da invenção da roda,
surgiram os carros de duas rodas puxados pelo Homem, que levavam mais
mercadorias.
Algum tempo mais tarde apareceram
os carros de rodas puxados por bois, as carroças puxadas por cavalos e as
diligências, que transportavam o correio, pessoas e mercadorias.
Nesta altura, também os barcos
cruzavam os rios e mares transportando mercadorias e pessoas. Para isso muito
contribuiu o barco à vela, que se movia com a força do vento.
As velas foram também usadas nas
naus e caravelas há cerca de 500 anos.
Antiga ponte
Barreiro-Seixal
O Ramal do Seixal, originalmente
conhecido como ramal de Cacilhas.
É uma
ponte ferroviária desativada,
que ligava as estações do Seixal e do Barreiro.
A
construção de uma ponte entre o Barreiro e Seixal, foi, inicialmente, estudado
em 1890 pelo engenheiro Manuel F. da Costa
Serrão.
A 1 de Julho de 1923,
a ponte entre o Seixal e o Barreiro foi considerado pronto a ser inaugurada após
a Administração das Estradas e Turismo ter efetuado uma vistoria.
Em 29 de Julho de 1923,
este troço foi inaugurado e aberto à exploração pública.
Em 27 de Março de 1969,
desclassificou-se o Ramal do Seixal, e o tráfego foi suspenso após a Ponte do
Seixal ter sido danificada numa colisão com o navio Alger, a 18 de Setembro do
mesmo ano.
barcos tradicionais do Tejo
O estuário do Tejo foi, desde sempre, uma encruzilhada de
fragatas, varinos e faluas. Apesar de ser cada vez mais difícil encontrar estas
emblemáticas embarcações, na Baía do Seixal ainda navegam algumas delas, que o
município preservou. Antigas embarcações de tráfego local entre cais e portos do estuário do
Tejo, funções que serviram até ao início da década de setenta do século
passado, os botes de fragata Baía do Seixal e Gaivotas e o varino Amoroso
integram hoje o espólio do Ecomuseu Municipal do Seixal como embarcações de recreio. O mais antigo dos três é o Baía do Seixal, que data de 1914, sendo-lhe
conhecidas as denominações de Emília, Flôr de Coina e Cici. O Gaivotas foi
construído em 1934, em Alhandra, e registado como Aurora Primeiro. Mais tarde,
são-lhe atribuídas as denominações de Abílio Trindade e João Luís. O primeiro
registo conhecido do varino Amoroso é de 1921, reportando a atividade de
tráfego da embarcação a Abrantes, com a denominação de Eduardo. Teve ainda a
designação de Eduardo Primeiro e, em 1945, recebeu o nome que ainda hoje
preserva, Amoroso. As embarcações são utilizáveis pelo público, efetuando passeios no Tejo. O
Baía do Seixal, o Gaivotas e o Amoroso, são usados como embarcações de recreio,
desde 1990, 1982 e 1995, respetivamente. Cada uma destas embarcações navega com uma tripulação de carácter
permanente, constituída por um mestre (arrais) e, dependendo do porte da
embarcação, um ou vários ajudantes, devidamente habilitados e credenciados.
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