quarta-feira, 4 de maio de 2016

Pesquisa sobre transportes no Seixal - Carla e Telma

               Como surgiram os transportes
Há cerca de 5000 anos, o Homem começou a construir aldeias e cidades e a fixar-se, passando a utilizar os animais como o burro e o cavalo para o transporte de mercadorias.
Depois da invenção da roda, surgiram os carros de duas rodas puxados pelo Homem, que levavam mais mercadorias.
Algum tempo mais tarde apareceram os carros de rodas puxados por bois, as carroças puxadas por cavalos e as diligências, que transportavam o correio, pessoas e mercadorias.
Nesta altura, também os barcos cruzavam os rios e mares transportando mercadorias e pessoas. Para isso muito contribuiu o barco à vela, que se movia com a força do vento.

As velas foram também usadas nas naus e caravelas há cerca de 500 anos.

Antiga ponte Barreiro-Seixal

O Ramal do Seixal, originalmente conhecido como ramal de Cacilhas.
É uma ponte  ferroviária desativada, que ligava as estações do  Seixal e do Barreiro.
A construção de uma ponte entre o Barreiro e Seixal, foi, inicialmente, estudado em 1890 pelo engenheiro Manuel F. da Costa Serrão.
A 1 de Julho de 1923, a ponte entre o Seixal e o Barreiro foi considerado pronto a ser inaugurada após a Administração das Estradas e Turismo ter efetuado uma vistoria. 
Em 29 de Julho de 1923, este troço foi inaugurado e aberto à exploração pública.
Em 27 de Março de 1969, desclassificou-se o Ramal do Seixal, e o tráfego foi suspenso após a Ponte do Seixal ter sido danificada numa colisão com o navio Alger, a 18 de Setembro do mesmo ano. 


                            barcos tradicionais do Tejo 
O estuário do Tejo foi, desde sempre, uma encruzilhada de fragatas, varinos e faluas. Apesar de ser cada vez mais difícil encontrar estas emblemáticas embarcações, na Baía do Seixal ainda navegam algumas delas, que o município preservou. Antigas embarcações de tráfego local entre cais e portos do estuário do Tejo, funções que serviram até ao início da década de setenta do século passado, os botes de fragata Baía do Seixal e Gaivotas e o varino Amoroso integram hoje o espólio do Ecomuseu Municipal do Seixal como embarcações de recreio. O mais antigo dos três é o Baía do Seixal, que data de 1914, sendo-lhe conhecidas as denominações de Emília, Flôr de Coina e Cici. O Gaivotas foi construído em 1934, em Alhandra, e registado como Aurora Primeiro. Mais tarde, são-lhe atribuídas as denominações de Abílio Trindade e João Luís. O primeiro registo conhecido do varino Amoroso é de 1921, reportando a atividade de tráfego da embarcação a Abrantes, com a denominação de Eduardo. Teve ainda a designação de Eduardo Primeiro e, em 1945, recebeu o nome que ainda hoje preserva, Amoroso. As embarcações são utilizáveis pelo público, efetuando passeios no Tejo. O Baía do Seixal, o Gaivotas e o Amoroso, são usados como embarcações de recreio, desde 1990, 1982 e 1995, respetivamente. Cada uma destas embarcações navega com uma tripulação de carácter permanente, constituída por um mestre (arrais) e, dependendo do porte da embarcação, um ou vários ajudantes, devidamente habilitados e credenciados.

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